Segue o drama do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Nesta terça-feira, o Tricolor não fez valer a vantagem de atuar no Maracanã e empatou com o Atlético-PR em 1 a 1. O time outra vez largou na frente, com Cícero, mas não soube administrar o placar e deixou o campo com o sentimento de derrota. Afinal, já são sete rodadas sem vencer - quatro derrotas e três empates - e Gustavo Scarpa perdeu um pênalti aos 46 minutos do segundo tempo.
Marcão fez mistério na preparação para o jogo e surpreendeu na escalação, optando por Cícero como homem de referência no ataque, e um trio de volantes: Pierre, Edson e Marquinho. O esquema não deu certo de cara, com o Fluminense tendo muitas dificuldades na criação de jogadas. O Atlético forçou Gum, Pierre e Wellington Silva a saírem com a bola, e o time de Paulo Autuori era melhor, arriscando alguns chutes perigosos à meta de Júlio César.
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Assim, as ações do Fluminense se resumiam aos lances individuais de Scarpa e Wellington, que não estava em seus melhores dias. Como em muitas outras oportunidades em 2016, a dupla Scarpa-Cícero funcionou. O camisa 10 encontrou o versátil jogador na área e a cabeçada foi fatal: 1 a 0. A aposta de Marcão mostrou-se acertada, e Cícero chegou a nove gols no Brasileirão.
Nos minutos finais da primeira etapa, o Atlético voltou a arriscar de fora da área, mas as finalizações de Hernani e Lucho González não tiveram a direção certa, e o Tricolor foi para o intervalo com a vantagem mínima.
Foram nos primeiros minutos do segundo tempo que o Fluminense teve mais tranquilidade para trocar passes, mas o time acabou castigado por mais um erro individual, dessa vez de William Matheus, que cometeu pênalti em Lucas Fernandes. Hernani cobrou com categoria e Júlio César, que havia feito um milagre instantes antes, não teve o que fazer: tudo igual no Maracanã.
O ambiente no estádio ficou tenso, e o jogo cada vez mais aberto. O Tricolor se jogou ao ataque com as entradas de Richarlison e Osvaldo, e o Furacão voltou a encontrar muito espaço no meio-campo. Enquanto isso, Wellington Silva e William Matheus foram insistentemente vaiados pelos torcedores. Chances de gol, só foram duas. Scarpa cobrou falta da entrada área por cima da meta de Santos, e Douglas cabeceou de dentro da área, mas Santos fez ótima defesa.
O sofrimento maior estava reservado para os minutos finais. Richarlison caiu dentro da área e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira deu pênalti de Paulo André. Camisa 10, Scarpa bateu no meio do gol e Santos defendeu com o pé. Fim do jogo, vais e gritos de "Time sem vergonha" para a equipe do técnico Marcão.
*LANCEPRESS