O Inter foi para empatar na Arena. E saiu vencedor no Gre-Nal 411, de muita transpiração, nenhum gol e tanta disposição de sobra que virou socos. Não perder para o rival era fundamental nessa reconstrução colorada para escapar do rebaixamento. O objetvo foi cumprido e ainda teve como prêmio uma rodada favorável, com derrotas de Sport e Vitória.
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Celso Roth montou seu time para marcar e, se possível, encontrar um gol numa saída rápida. Houve duas ou três chances de construir esse contra-ataque. Mas faltou qualidade para defini-lo. Até a expulsão injusta de Rodrigo Dourado, o time estava bem postado e fechado. Sem seu volante que marcava e saía, o Inter desapertou os parafusos e deu a bola para ao rival. E aí faltou a qualidade para o Grêmio transformar essa posse de bola em jogadas de gol, triangulações, infiltrações. Pegava a bola e rondava a área do Inter sem ser agudo.
A decisão de escalar titulares em um Gre-Nal é compreensível. Como usar reservas em um jogo com recorde de público na Arena? E em um clássico que é campeonato à parte? Talvez a conta venha na quarta-feira, contra um Cruzeiro que descansou titulares. Mas preste atenção: talvez, porque ninguém tem o poder de prever o futuro. Era mesmo preciso jogar tudo neste domingo.