Argel fará o seu jogo 50 no comando do Inter contra o Sport, quinta-feira. São 49 jogos, 27 vitórias, 14 empates e 8 derrotas: 64,6% de aproveitamento.
O que chama a atenção, para além do título gaúcho, é o número de gols sofridos em relação aos marcados: 38 para 75.
Este ano, o sucesso defensivo é acentuado, apesar de empatar demais: 10, boa parte no Gauchão. Mas em 25 partidas levou 16 gols. Não fosse o de Lugano, no Morumbi, seriam oito jogos incólume.
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Roger vai para um ano de Grêmio, sem títulos. Em 70 jogos, 38 vitórias, 16 empates, 16 derrotas, 105 gols pró e 62 contra. É um time com perfil mais voltado ao ataque. Aproveitamento? 61,9%.
Nove meses, no caso de Argel, comparados a alguns episódios recentes do Inter, é muito. Roger tem mais tempo no cargo do que o antecessor famoso em sua passagem recente. Felipão saiu com 51 jogos, 26 vitórias, 12 empates, 13 derrotas e aproveitamento inferior ao de Roger: 58,8%.
Argel e Roger, jovens e gaúchos, estão firmes em um país acostumado a triturar técnicos.