Ninguém esperava nada da partida entre Santos e Atlético-PR, pela última rodada do Brasileirão. O primeiro ainda tenta superar a ressaca da perda do título da Copa do Brasil para um rival e o outro já pensa em 2016, sem chance de subir uma mísera posição na tabela. Será compreensível se daqui a pouco todo mundo esquecer que este duelo de desinteressados ocorreu na Vila Belmiro, mas quem prestou atenção foi presenteado com um jogo de boa qualidade, e goleada do time paulista por 5 a 1.
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Dorival Júnior levou a campo um time que pouca gente esperava ver, recheado de garotos da base. E justamente dos pés dele o Santos conseguiu a vitória: dois gols de Gabriel, mais dois de Geuvânio e o último anotado por Vitor Bueno, que não é exatamente um Menino da Vila, mas tem a ousadia que se exige. E o Peixe, que iniciou e terminou o jogo com oito pratas da casa, tem razões para acreditar em um 2016 melhor.
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Nenhum santista esperava que Cleberson fosse tentar tornar ainda mais triste o fim de ano na Baixada. Pois não é que o zagueiro do Atlético-PR apareceu sozinho, após cobrança de escanteio pela direita, e cabeceou sem defesa para Vladimir? Depois de Gustavo Henrique escorregar e Alison não alcançar, foi o Furacão que saiu vencendo na Vila Belmiro. Será que eles iam tirar até a invencibilidade que o Santos defende com unhas e dentes há cinco meses?
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Mas ninguém também esperava que a mudança de esquema fosse ser tão bem assimilada pelo Peixe. Aos 13, só dois minutos depois do rival abrir o placar, Geuvânio recebeu um presente de Gabigol em lançamento, deu um drible de corpo incrível no goleiro Rodolfo e anotou o gol de empate. Mais um tempo depois, foi Geuvânio quem retribuiu a parceria de Gabigol em contra-ataque rápido puxado por Leandrinho. Eis a virada.
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Talvez ninguém esperasse um Santos tão ativo e interessado no jogo quanto foi neste domingo. Troca de passes, intensidade, chances perdidas... Por falar nisso, Geuvânio e Gabigol anotaram os gols da virada exatamente no gol onde Nilson falhou na primeira final da Copa do Brasil e que, de certa forma, custou o título. Coisas da bola, voltemos ao Brasileirão.
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Mesmo com a vitória, não se esperava que o Santos fosse crescer ainda mais no segundo tempo. O jogo fluía com normalidade, do jeito que o santista gosta. Pena que neste domingo fossem só 3 mil... Aos 14, de Lucas Lima para Victor Ferrraz, para Gabigol e gol. Aos 28, de Vitor Bueno para Gabigol, para Vitor Bueno. Por fim, aos 34, de Vitor Bueno para Lucas Lima, para Geuvânio: 5 a 1.
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