Depois receber um não de Adilson Batista, o Cruzeiro mudou o perfil de contratação para o cargo de técnico do time e investirá alto para não começar o Campeonato Brasileiro sem um comandante. O clube retomou as negociações com Celso Roth nesta segunda-feira, que haviam começado desde a madrugada de quinta-feira, conforme o LANCENET! antecipou com exclusividade no dia 10 de maio.
Enquanto o vice de futebol do clube, José Maria Fialho, foi até Goiânia na tarde desta segunda-feira para conversar com Adilson já ciente das dificuldades impostas pelo treinador do Atlético-GO, a diretoria cruzeirense negociava paralelamente com Celso Roth por meio do empresário do treinador, Jorge Machado.
As partes determinaram as bases salariais e, no momento, existe uma pequena diferença entre o que o clube oferece e o mínimo que Roth aceita ganhar. O piso salarial do técnico é de R$ 300 mil.
Outras duas questões pendentes são referentes às premiações e à definição da comissão técnica. Roth deverá levar para o Cruzeiro apenas seu auxiliar, Humberto Ferreira.
Roth ainda não confirmou o convite, mas está propenso a aceitar o desafio de reerguer o Cruzeiro. Na semana passada, ele já havia confidenciado a pessoas próximas que gostaria de trabalhar no clube, comparando a estrutura da Raposa com as de Inter e Grêmio.
Na quinta-feira, um dia após a eliminação do Cruzeiro diante do Atlético-PR na Copa do Brasil, o clube conversou com Jorge Machado e ofereceu um salário de aproximadamente R$ 270 mil a Celso, valor que não agradou ao empresário. O clube, porém, tinha Adilson Batista como prioridade e não retormou os contatos posteriormente.
Para Adilson Batista, o clube estava disposto a desembolsar cerca de R$ 250 mil, R$ 90 mil a mais do que o salário recebido pelo treinador no Dragão.