A informação do jornal alemão Bild sobre a aparição de Michael Schumacher no casamento de sua filha Gina-Maria despertou a curiosidade dos fãs de automobilismo sobre o estado de saúde do ex-piloto. Essa teria sido a primeira vez que o heptacampeão de Fórmula 1 foi visto diante de outras pessoas fora de seu circulo íntimo desde o acidente de esqui em 2013.
Em dezembro, o jornal Bild também informou que o Schumacher tem feito uma espécie de terapia alternativa. A ação consiste em levá-lo para andar numa Mercedes esportiva, e, assim, estimular seu cérebro por meio dos sons do motor, algo bastante familiar para o alemão, um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1.
Privacidade desde o acidente
O acidente de 2013 mudou a vida do ex-piloto alemão e, desde então, pouco se sabe sobre o seu estado de saúde. Michael esquiava com o filho Mick na estação de Meribel. Ao tentar trocar de uma pista para outra, questão de 15 metros de distância, o ex-piloto — aposentado em 2012 da F1 — passou por uma região com pedras, perdeu o equilíbrio e bateu a cabeça no chão.
O heptacampeão da F-1 sofreu traumatismo craniano, edema cerebral e precisou de intervenção cirúrgica na cabeça. Michael entrou em coma e permaneceu nesse estado em seis meses. Quando despertou, ele e a família voltaram para casa em Lake Geneva, na Suíça. A partir desse momento, qualquer informação sobre o seu estado de saúde se tornou um mistério.
A declaração oficial da família é que “ele está consciente e se recuperando de forma lenta, mas sempre evoluindo.” Recentemente, o irmão mais novo e ex-piloto da F1, Ralf Schumacher, falou sobre o assunto em entrevista ao jornal alemão Bild:
— Podemos continuar muito graças à medicina moderna, porém ainda nada é como antes. Foi uma experiência muito ruim para mim, mas, claro, ainda mais para seus filhos.
Além da família, poucas pessoas que foram próximas do piloto puderam visitá-lo, como o ex-chefe de Ferrari Jean Todt e o ex-companheiro Felipe Massa, com quem ele correu em 2006.