O grave e impressionante acidente de Romain Grosjean, da Haas, na primeira volta do GP do Bahrein de Fórmula-1, está sob investigação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A entidade quer saber o que originou a forte batida e a consequente explosão do carro do francês, e buscar maneiras de aumentar ainda mais a segurança dos pilotos.
Depois de atravessar a pista e tocar na AlphaTauri de Daniil Kvyat, o carro da Haas foi lançado à barreira de proteção, se partindo em dois antes de explodir. O piloto sofreu queimaduras nas duas mãos, mas não teve fraturas no acidente.
— Como parte de cada incidente que ocorre, a FIA realiza uma investigação completa. Então, durante a corrida, muitas de nossas equipes começaram a coletar todos os dados que estavam disponíveis, incluindo câmeras de vídeo com qualquer ângulo possível — afirmou Michael Masi, diretor de prova da F-1. — Nossas equipes técnicas já começaram a tirar muitas fotos e entender o carro quando ele foi devolvido à equipe — completou.
O diretor não escondeu a apreensão com o acidente logo no começo da corrida:
— Uma situação difícil. Nunca é algo que gostamos de ver, um grande incidente, especialmente envolvendo um incêndio. Mas estou mais feliz do que qualquer coisa por Romain estar bem. Ele está no hospital sob observação e desejamos-lhe uma recuperação muito rápida.
Masi ficou bastante aliviado por nada de mais grave ter ocorrido com o piloto francês. E revelou como serão as investigações, buscando cada vez mais preservar o bem-estar e a segurança dos pilotos.
— Haverá uma análise geral completa de tudo, nos mínimos detalhes, para ver o que podemos aprender com isso. A segurança está sempre evoluindo, sempre melhorando. Você pode aprender com tudo — finalizou.