Desde 2017, a Stock Car está sob nova direção. Rodrigo Mathias, 32 anos, virou o nome forte da Vicar — empresa promotora da categoria — com a missão de ampliar a força da principal série de automobilismo do Brasil e de trazer as marcas envolvidas com a indústria de automóveis de volta às pistas.
Com passagens por empresas promotoras de eventos na carreira, Mathias encarou o desafio de entrar em uma nova área para renovar o ambiente das corridas. A resposta tem sido bem-sucedida: depois de um campeonato disputado e decidido apenas na última etapa no ano passado, 2018 começou com a chegada de novos e famosos pilotos, como Nelsinho Piquet e Lucas Di Grassi, e a sequência de nomes importantes, como Rubens Barrichello, Cacá Bueno e Felipe Fraga.
— Tem sido muito desafiador. A Stock Car é uma marca consolidada, que completa 39 anos justamente neste final de semana (a primeira prova da história da categoria foi em abril de 1979, em Tarumã). Temos feito um trabalho muito forte de publicidade e de interação com o público, com novidades como o Hero Push (em que os torcedores votam nos seus pilotos favoritos, e o mais votado recebe um uso extra do botão de ultrapassagem) e o jogo fantasy para gerenciar uma equipe — disse o dirigente no Velopark, onde se encontra para a corrida deste final de semana, a terceira da temporada.
Mathias comemora os bons resultados obtidos desde o ano passado. Mas projeta voos ainda maiores para os próximos campeonatos da Stock Car.
— Com esses nomes consolidados, claro que o trabalho fica facilitado. Mas queremos mais. Pretendemos ampliar a presença nas grandes capitais, principalmente as que não têm corridas hoje, como o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. E também queremos aumentar a participação das outras montadoras. Hoje, a Chevrolet é a nossa parceira única, mas queremos que as outras empresas voltem, pois isso aumenta a competitividade.