Confesso que esperava por este momento desde que comecei a trabalhar com jornalismo, em 2007. Sempre gostei de automobilismo e, de cara, entrei em um site focado apenas no esporte. Logo entrei na cobertura de algumas etapas da Stock Car, quando tive a chance de dar uma volta rápida na carona de um dos carros da categoria.
Tudo muito legal, experiência que se repetiu por outras vezes. Mas a vontade, mesmo, era de sentar do lado esquerdo do cockpit, com um volante às mãos, e sentir como é, afinal, guiar um carro de corrida. Pois agora vos digo: é sensacional.
Depois dos treinos livres desta sexta-feira no Velopark, a convite da Cimed Racing, tive a chance de pilotar pela primeira vez um "Stockão". Com o luxo de ter Cacá Bueno como professor, primeiro em um Camaro e, depois, no Stock V8 de dois lugares, usado para levar convidados, o pentacampeão tentou ensinar — na medida do possível — os segredos para não fazer feio quando chegasse a minha vez.
E quando veio... olha, não tem muito como explicar. As reações não têm nada a ver com um carro de rua. É muita velocidade, muita potência, um freio que breca tudo em uma fração de segundos. O barulho, o aperto, o calor, tudo faz parte. E é sensacional.
Claro que a equipe não ia me permitir acelerar até o limite — e nem eu saberia o que fazer nesse caso. Com um safety-car à frente para controlar qualquer limite, dei duas voltas no traçado de Nova Santa Rita, um sorriso permanente embaixo do capacete, e voltei para os boxes com a sensação de, finalmente, ter um sonho realizado.