A 40ª edição do rali mais famoso do mundo, o Rally Dakar, terá a participação de apenas sete pilotos e navegadores brasileiros.
Em 2018, os competidores percorrerão mais de 9 mil quilômetros de 6 a 21 de janeiro. O rali terá início em Lima, no Peru, passará pela Bolívia e terminará em Córdoba, na Argentina.
Campeões da categoria UTV neste ano, Leandro Torres (piloto) e Lourival Roldan (navegador) não vão defender a conquista inédita para o Brasil.
– Para 2018, o UTV deixou de ser categoria geral, voltou a estar como subcategoria dos carros, então tirou um pouco aí do brilho. E teve uma mudança grande de regulamento, que foi a limitação de velocidade e de combustível – disse Roldan, que vai prestar consultoria a pilotos da prova.
A categoria, que agora foi renomeada para SxS, sofreu mudanças. Uma delas é limite de velocidade. Os pilotos não poderão ultrapassar 130 km/h _ e o abastecimento será obrigatório. Em 2017, os UTVs corriam com 240 litros no tanque. Em 2018, o limite é de 130 litros. Assim, os UTVs serão obrigados a fazer as mesmas paradas de abastecimento que as motos e quadriciclos.
O país terá duas duplas na competição. Uma delas é formada por Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, com um CanAm, um dos modelos de UTVs disponíveis para competição. Experiente, Varela corre o Dakar desde 2000, quando ainda era disputado na África.
A outra dupla é José Sawaya e seu navegador Marcelo Haseyama, com um Polaris. Eles vão competir na na mesma equipe de Torres e Roldan, que venceu o Dakar em 2017, a X-treme Racing.
Nos quadriciclos, o representante do Brasil é o maranhense Marcelo Medeiros, que já participou de edições anteriores do Dakar _ no ano passado, se machucou e abandonou a prova.
Entre os carros, o Brasil terá uma dupla a bordo de um Mitsubishi Triton: Jorge Wagenfuhr (piloto) e Idali Bosse (navegador).