O primeiro dia de 2017 para a largada da competição off-road mais desafiadora do planeta. Neste domingo, competidores de todas as partes do mundo se reúnem em Assunção, no Paraguai, para a largada promocional do Rally Dakar. Serão 14 dias de disputas até a chegada em Buenos Aires, na Argentina, com 8.818 quilômetros no total, dos quais 4.089 de trechos cronometrados. A prova também passará pela Bolívia.
Estão inscritos na prova 525 competidores – divididos em 341 veículos, entre carros, motos, quadriciclos, UTVs (utilitário de quatro rodas similar a um buggy) e caminhões – de 59 nacionalidades.
Entre os pilotos e navegadores que partirão da capital paraguaia estão oito brasileiros: a dupla Leandro Torres e Lourival Roldan, que disputará a categoria UTVs com um veículo Polaris, três pilotos de moto – Gregorio Caselani (Honda), Richard Fliter (Honda) e Ricardo Martins (Yamaha); Marcelo Medeiros, nos quadriciclos (Yamaha), e Sylvio de Barros e o Rafael Capoani (MINI), nos carros.
Leandro/Lourival formam a dupla mais experiente entre todos os brasileiros esse ano. O navegador Roldan acumula 10 participações na maior prova do mundo, nas categorias Carros e UTVs, e Leandro irá pela segunda vez. Ele já conseguiu um feito considerado raro para muitos que estreiam em uma prova desse nível, que é completar a competição. Sylvio foi para o maior rali do mundo uma vez de moto, em 2007, mas não completou e os demais participantes são estreantes.
Estreantes na competição, Gregorio Caselani e Rafael Capoani são gaúchos nascidos em Caxias do Sul.
Leandro/Lourival formam a dupla mais experiente entre todos os brasileiros esse ano. O navegador Roldan acumula 10 participações na maior prova do mundo, nas categorias Carros e UTVs, e Leandro irá pela segunda vez. Ele já conseguiu um feito considerado raro para muitos que estreiam em uma prova desse nível, que é completar a competição. Sylvio foi para o maior rali do mundo uma vez de moto, em 2007, mas não completou e os demais participantes são estreantes.
Segundo Étienne Lavigne, diretor do Dakar, esta é a edição mais difícil da história sul-americana da prova. A diferença de temperatura – largada na casa dos 40°C e trechos abaixo de 0ºC – e oscilação de altitude (do nível do mar para mais de 5 mil metros justificam a opinião do responsável pela prova, que será realizada pela 39ª vez, a nona na América do Sul.
Nas motos, o domínio é da KTM, que venceu as últimas 15 edições (2001 a 2016) e que tem o atual campeão, o australiano Toby Price, como favorito para mais uma conquista. Ele terá como companheiro no time o austríaco Matthias Walkner e o britânico San Sunderland. Mas a Monster Energy Honda Team também irá brigar pelo título. Seus principais pilotos são o português Paulo Gonçalves e o espanhol Joan Barreda. O argentino Kevin Benavides, quarto colocado em 2016, também estava nesta lista de favoritos, mas sofreu fratura na mão direita após cair durante um treino e foi obrigado a desistir.
O português Hélder Rodrigues e o francês Adrien van Beveren (Yamaha) também estão entre os desafiantes. E pela Husqvarna, o chileno Pablo Quintanilha também deve dar trabalho.
Nos carros, o dream team da Peugeot estará mais forte que nunca. Stéphane Peterhansel, que possui 12 títulos, seis em parceira com o navegador Jean Paul Cottret, é o favorito. A marca francesa tem ainda como representantes Carlos Sainz/Lucas Cruz e Sébastien Loeb/Daniel Elena, além de Cyril Despres/David Castera. Eles terão concorrentes de peso, como o bicampeão Nasser Al-Attiyah (Toyota), e Giniel De Villiers e Nani Roma (Toyota) e Mikko Hirvonen (Mini).
Nos caminhões, Gerard de Rooy (Iveco) tentará o segundo título seguido. Ayrat Mardeev (Kamaz) e o argentino Federico Villagra (Iveco), também aparecem entre os favoritos. Nos quadris, Rafal Sonik (Yamaha) é o principal nome. Nos UTVs, a dupla formada pelo chinês Mao Ruijin e o francês Sebastien Delaunay (Polaris) se destaca.
O PERCURSO
No total, serão percorridos 8.818 quilômetros, dos quais 4.089 quilômetros serão de trechos cronometrados
1º de janeiro (domingo)
Largada Promocional: Assunção (Paraguai)
2 de janeiro (segunda-feira)
1ª etapa: Assunção (Paraguai) – Resistencia (Argentina)
Total: 454km
Trecho cronometrado: 39km
3 de janeiro (terça-feira)
2ª etapa: Resistencia – San Miguel de Tucuman (Argentina)
Total: 803km
Trecho cronometrado: 275km
4 de janeiro (quarta-feira)
3ª etapa: San Miguel de Tucumán – San Salvador de Jujuy (Argentina)
Total: 780km
Trecho cronometrado: 364km
5 de janeiro (quinta-feira)
4ª etapa: San Salvador de Jujuy – Tupiza (Bolívia)
Total: 521km
Trecho cronometrado: 416km
6 de janeiro (sexta-feira)
5ª etapa: Tupiza – Oruro (Bolívia)
Total: 692km
Trecho especial: 447km
7 de janeiro (sábado)
6ª etapa: Oruro – La Paz (Bolívia)
Total: 786km
Trecho cronometrado: 527km
8 de janeiro (domingo)
Dia de descanso – La Paz (Bolívia)
9 de janeiro (segunda-feira)
7ª etapa: La Paz – Uyuni (Bolívia)
Total: 622 km
Trecho cronometrado: 322 km
10 de janeiro (terça-feira)
8ª etapa: Uyuni – Salta (Argentina)
Total: 892 km
Trecho cronometrado: 492 km
11 de janeiro (quarta-feira)
9ª etapa: Salta – Chilecito (Argentina)
Total: 977 km
Trecho cronometrado: 406 km
12 de janeiro (quinta-feira)
10ª etapa: Chilecito – San Juan (Argentina)
Total: 751 km
Trecho cronometrado: 449 km
13 de janeiro (sexta-feira)
11ª etapa: San Juan – Río Cuarto (Argentina)
Total: 754 km
Trecho cronometrado: 288 km
14 de janeiro (sábado)
12ª etapa: Río Cuarto – Buenos Aires (Argentina)
Total: 786 km
Trecho cronometrado: 64 km
*ZHESPORTES