Em aparência tão somente a crônica de uma família da burguesia carioca, mesclada com o registro de fatos históricos significativos da história brasileira da época (Abolição, República), o romance Esaú e Jacó ultrapassa este realismo trivial e converte o drama dos irmãos que se odeiam em alegoria (realidade simbólica). Uma alegoria baseada na mitologia religiosa e na percepção machadiana de que as paixões humanas são irracionais e avassaladoras, sobrepondo-se ao intelecto e ao equilíbrio interior.
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