O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS) discorda das entidades que representam professores e vê com bons olhos a proposta de retomada das aulas presenciais que foi divulgada pelo governo do Estado.
No entanto, o Sinepe afirma que ainda não teve acesso oficial ao projeto — uma reunião que ocorreria nesta quarta-feira (12) foi suspensa —, mas que considera seguros os protocolos criados pelas instituições escolares.
O presidente da entidade, Bruno Eizerick, afirma que a volta das aulas presenciais é necessária, mas não deveria ter um calendário fixo de retorno dos estudantes:
— Acreditamos que as escolas deveriam ter mais autonomia para definir quais turmas deveriam voltar às aulas antes, pois as instituições conhecem melhor a realidade da sua comunidade.
Já os sindicatos de professores da redes estadual e privada avaliaram a retomada das aulas como algo "irresponsável" e "prematuro", por ocorrer em um momento em que a pandemia do coronavírus está acentuada no Rio Grande do Sul, e prometem articulação contra o projeto do Piratini.
Ainda segundo o Sinepe, mesmo com o possível retorno presencial das atividades, as aulas virtuais seguirão acontecendo até o final do ano.
Confira o cronograma proposto pelo governo do Estado:
- 31/8 – Educação Infantil (público e privado)
- 14/9 – Ensino Superior (público e privado)
- 21/9 – Ensinos Médio e Técnico (público e privado)
- 28/9 – Ensino Fundamental – anos finais (público e privado)
- 8/10 – Ensino Fundamental – anos iniciais (público e privado)