O governo do Estado vai confirmar, nesta terça-feira (1o), o novo cronograma de retomada de aulas presenciais no Rio Grande do Sul, começando pela educação infantil. A ideia, segundo a Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios, é retomar de aulas presenciais em setembro, de forma escalonada, concluindo o processo em novembro.
— Já posso adiantar que do levantamento de restrição, por exemplo, da educação infantil para uma próxima etapa a gente vai intercalar com no mínimo de 14 a 20 dias, até para podermos seguir medindo a evolução da epidemia – afirmou Agostinho Meirelles, secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, em entrevista ao programa Gaúcha+, acrescentando:
— Portanto, nos dá esperança de que possamos retomar o calendário ainda no mês de setembro e com os retornos por etapas, talvez, até o mês de novembro.
O novo cronograma será apresentado, primeiro, aos prefeitos. O calendário será detalhado pelo governo do Estado durante reunião marcada para as 9h, com a Famurs (entidade que representa os municípios gaúchos), Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O primeiro cronograma apresentado pelo Estado – agora já descartado – previa a retomada de aulas a partir desta segunda (31). Aquela proposta foi rejeitada por 94,6% dos prefeitos gaúchos. A partir daí, o governo do Estado decidiu construir um novo cronograma, prevendo um adiamento de até quinze dias do plano inicial.
A ordem de retomada de aulas prevista, até o momento, é: educação infantil, depois Ensino Superior, seguido pelo Ensino Médio e Técnico. Por fim, voltariam os alunos do Ensino Fundamental.
O governo destaca que o retorno não será obrigatório e que a volta às aulas só será permitida para regiões com bandeira amarela ou laranja no modelo de distanciamento controlado.
Até aqui, as propostas de retomada das aulas presenciais têm sido criticadas não só por prefeitos, mas também pelos principais sindicatos de professores da rede particular e pública. Essas entidades consideram insegura a retomada das aulas enquanto não houver uma queda consistente de mortes no Estado.