Em assembleia encerrada por volta das 20h desta sexta-feira (15), os professores do Colégio Metodista Americano, de Porto Alegre, decidiram não entrar em greve. Nesta semana, os professores haviam aprovado indicativo de paralisação se não houvesse o pagamento dos salários atrasados. O encontro foi realizado na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS).
De acordo com o diretor do Sinpro/RS Marcos Fuhr, durante a tarde, a escola concluiu o pagamento dos salários de fevereiro, que estavam pendentes. A instituição se comprometeu ainda, conforme o sindicato, a integralizar todos os salários até quarta-feira (20), regularizando o pagamento dos professores.
A entidade disse que encaminhou, na última quarta-feira (13), para a direção do Colégio Americano e da Rede Metodista, notificação formal sobre o indicativo de paralisação, caso não fossem regularizados os valores pendentes. A categoria também já definiu pela não participação dos professores no Seminário Pedagógico, realizado pelo colégio. Pouco antes do início do ano letivo, os professores chegaram a marcar uma assembleia para definir sobre greve, mas o colégio pagou alguns valores atrasados e o encontro foi cancelado.
Ocorrem há meses atrasos no pagamento do salário do Centro Universitário Metodista IPA e do Colégio Americano. Ambos pertencem à mesma rede. Ao longo do dia, a colunista Giane Guerra pediu posicionamentos das instituições e não recebeu. Ainda no ano passado, funcionários do IPA fizeram manifestação em frente à instituição e, em abril de 2018, professores também entraram em greve.
O Colégio Metodista Americano de Porto Alegre tem 133 anos. Segundo o historiador Sérgio da Costa Franco, é a escola particular mais antiga em atividade da Capital e fica no bairro Rio Branco.