No início da madrugada desta sexta-feira (22), Iolene Lima, anunciada pelo ministro Ricardo Vélez como a nova secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC) há uma semana, afirmou que tomou conhecimento de que não seguirá no cargo. O anúncio foi feito pela indicada a número dois na pasta, em sua conta no Twitter, em meio a críticas pelas suas declarações com viés religioso.
Iolene chegou ao MEC em janeiro para ocupar uma das diretorias da Secretaria de Educação Básica. Apontada como uma evangélica moderada, ela já foi uma das dirigentes da Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios, uma ONG que apoia escolas confessionais.
Na publicação desta sexta-feira, a indicada definiu quadro na pasta como "bastante confuso". Iolene afirmou ainda que não sabia o que dizer, mas agradeceu a todos que a "apoiaram neste desafio":
"Diante de um quadro bastante confuso na pasta, mesmo sem convite prévio, aceitei a nova função dentro do ministério. Novamente me coloquei à disposição para trabalhar em prol de melhorias para o setor. No entanto, hoje, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC”, diz a nota.