A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) terá, em até três semanas, aumentada a capacidade de internet que passará dos atuais 1 gigabits para 2 gigabits. Essa era uma demanda que vinha sendo buscada desde 2012 pela instituição.
E, na sequência, em até seis meses, haverá um novo ganho para a federal e demais órgãos de pesquisa de Santa Maria e do centro do Estado. Segundo o reitor Paulo Burmann, a implementação de uma rede de alta velocidade, por meio de fibra ótica, interligará a UFSM junto às demais universidades – Ulbra e Universidade Franciscana (UFN) - e, inclusive, ao Exército e outras instituições públicas de pesquisa.
Neste período de 180 dias, a velocidade da internet passará a ser de 100 gigabits. Ou seja, haverá um aumento em cem vezes do que é a capacidade atualmente.
O ganho em velocidade de internet com a rede de fibra ótica é que Santa Maria dá mais um passo em direção à consolidação do município como um polo de pesquisa na Região Central. As pesquisas nas principais instituições privadas de Ensino Superior – Ulbra e UFN - também serão contempladas.
— A pesquisa e o desenvolvimento, notoriamente, ganharão com tudo isso — avalia o reitor.
A conquista no ganho de internet se deu por meio da Redecomep, que é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O objetivo é implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas de todo o país e está sendo estendida a cidades médias do interior.