A votação para escolher os vencedores da 5ª edição do Prêmio RBS de Educação – Para Entender o Mundo termina nesta sexta-feira (24). Até as 23h59min, os trabalhos selecionados pelo júri - formado por especialistas e profissionais do Grupo RBS - estarão disponíveis para votação popular no site premiorbsdeeducacao.com.br.
Colocadas em prática em cidades diferentes – Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Pareci Novo e Viamão – as seis ideias finalistas têm o mesmo propósito: motivar os alunos a desenvolver habilidades de leitura e escrita.
Iniciativa do Grupo RBS, o prêmio é realizado pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e conta com apoio técnico do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo é valorizar e reconhecer trabalhos desenvolvidos para aproximar os alunos da leitura em escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul.
Neste ano, também serão reconhecidos, na categoria Destaque, trabalhos que, por meio da leitura, tratem dos temas raça, gênero e inclusão. Nessas categorias, os vencedores serão escolhidos por um júri técnico.
- Gisele dos Santos Rodrigues – projeto Mulheres oprimidas, protagonistas das nossas histórias
Promover a reflexão sobre políticas de igualdade de gênero a partir de produção de textos e de leituras que apresentam a mulher oprimida como protagonista foi o método usado na Unidade de Ensino São Mateus, em Cachoeirinha, para discutir o tema escolhido. Com base na Lei Maria da Penha, os alunos identificaram os tipos de violência sofridas pelas personagens.
- Ana Claudia Petry - Relendo o mundo por diferentes lentes
O projeto do colégio Nossa Senhora das Graças, em Viamão, nasceu com o objetivo de avaliar e orientar o que o estudante lia virtualmente. Foi proposta uma pesquisa sobre grupos segregados. Aos poucos foram percebendo que uma mesma história pode ser contada de diferentes maneiras.
- Joici dos Santos Pereira - Da leitura da palavra à leitura do mundo: uma viagem pela ficção
Em Gravataí, a Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques de Souza realizou um projeto com intuito de aproximar os alunos do ato de ler, priorizando a formação de leitores capacitados a exercer um papel de protagonismo na produção e recepção de textos.
- Daniela Montipo – Festival Cultural Vinicius e Eles
Depois de alcançar o segundo lugar em um concurso de educação nacional, a professora Daniela Montipó, junto à equipe da escola Alfredo Aveline, de Bento Gonçalves e aos alunos, resolveram fazer o Festival Cultural Vinicius e Eles. A mostra das apresentações contou com o apoio de Maria de Moraes, uma das filhas do poeta.
- Simone Kochenborger – São Francisco em Quadrinhos
Foi usando os gibis que a professora Simone Reinheimer Kochenborger e a equipe de educadores da escola Francisco de Assis, de Pareci Novo, conseguiram chamar a atenção de alunos que não se interessavam pela leitura. O trabalho multidisciplinar teve histórias como as da Turma da Mônica e de super-heróis como ponto de partida.
- Sheila Katiane Staudt – Releituras Machadianas
Reler contos machadianos empregando tecnologias do século 21. Este era o objetivo da professora Sheila Katiane Staudt ao criar, junto à equipe da Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), campus de Canoas, o projeto Releituras Machadianas. O trabalho culminou na apresentação de curtas-metragens inspirados em contos de Machado de Assis.
Concorrentes das categorias Destaque de Raça, Gênero e Inclusão
- Carmen Machado de Abreu - Projeto Afroler
O projeto da Escola Estadual de Educação Básica Borges de Medeiros, de Encruzilhada do Sul, tem o objetivo de, por meio da leitura e da arte, resgatar e valorizar a história e a cultura afro-brasileira, além de construir redes de diálogos para resgatar a identidade dos afrodescendentes e garantir sua visibilidade.
- Meri Helen Bjerk Vieira Ribeiro - Preconceito: onde você esconde os seus?
Estimular a leitura, buscar novos debates acerca da promoção étnico-racial, promover ações de reconhecimento da própria identidade e criar inquietações a respeito do tema proposto eram os principais objetivos do projeto desenvolvido pela Escola de Educação Especial Louis Braille, em Pelotas.
- Monaliza Furtado - Empoderamento da criança negra através da representatividade
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Esperança, em Montenegro, desenvolveu um projeto sobre a importância da representatividade na construção da autoestima. A abordagem se deu por meio da leitura de biografias de mulheres negras e outros autores negros que pouco aparecem nos lugares de destaque.
- Jéssica Tairâne de Moraes - Mediação de leitura: discutindo gênero, violências contra a mulher, relações étnico raciais e consumo
Em Encruzilhada do Sul, a Escola Estadual de Educação Básica Borges de Medeiros usou literatura, brinquedos e peças publicitárias para para problematizar, com as crianças e suas famílias, questões que envolvem diversidade, desigualdade, maus-tratos emocionais, violência contra a mulher, relações étnico raciais e consumo.
- Gisele dos Santos Rodrigues - Mulheres oprimidas, protagonistas das nossas histórias
Promover a reflexão sobre políticas de igualdade de gênero a partir de produção de textos e de leituras que apresentam a mulher oprimida como protagonista foi o método usado na Unidade de Ensino São Mateus, em Cachoeirinha, para discutir o tema escolhido. Com base na Lei Maria da Penha, os alunos identificaram os tipos de violência sofridas pelas personagens.
- Ailim Schwambach - Projeto varal da ciência
Em Ivoti, a ciência como forma de empoderamento feminino foi o tema escolhido pelo Instituto Ivoti. A ideia era mostrar às estudantes de magistério histórias de mulheres pioneiras no campo da ciência no Brasil, visando empoderá-las e aproximá-las destas cientistas.
- Raquel Daniele Gonzalez de Oliveira da Silva - A cor do paraíso
O objetivo principal da escola Neusa Goulart Brizola, na Capital, foi desenvolver as habilidades de leitura e escrita usando a inclusão como tema. Os alunos trabalharam com livros e filmes e estão aprendendo a escrever em braille.
- Sabrina Araujo Pacheco - A saga dos refugiados
O trabalho desenvolvido com alunos de Porto Alegre na escola Farroupilha usou livros para falar sobre a realidade de pessoas que vivem em locais dominados pelo terrorismo e buscam refúgio em outros países. A intenção era discutir a respeito da situação dos refugiados e desenvolver habilidades essenciais ao crescimento pessoal e social dos estudantes.
- Juliana Maria Bertotti Pedron - As diferenças - A informação mudando o conceito
Com intuito de oportunizar aos estudantes informações e conhecimentos sobre os diferentes tipos de deficiência e promover a inclusão e o respeito às diferenças, a escola Senador Teotonio Vilela, de Caxias do Sul, realizou atividades lúdicas e práticas para buscar a mudança de conceitos.