Um valor de R$ 1,37 milhão proveniente do último pacote do governo do Estado para reformas em escolas estaduais está distribuído entre 12 instituições de três Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) na Serra. Serão R$ 890 mil para oito escolas na região da 4ª CRE, com sede em Caxias do Sul; R$ 360 mil para três escolas na região da 16ª, com sede em Bento Gonçalves; e R$ 120 mil para uma escola da 23ª coordenadoria, com sede em Vacaria.
Os recursos são para reformas em geral. Conforme a coordenadora da 4ª CRE, Janice Moraes, as escolas formarão comissões para decidir as prioridades. Na área da 4ª coordenadoria, o prazo para a conclusão das reformas é o dia 30 de dezembro.
Na região da 4a. CRE estão contempladas cinco escolas de Caxias do Sul, duas de Canela e uma de Flores da Cunha. A escola de Flores da Cunha é a Pedro Ceconello, que recebe um valor de R$ 50 mil. As demais escolas recebem R$ 120 mil cada.
Em Canela, recebem os recursos a Escola de Educação Básica Neusa Mari Pacheco (Ciep), e a Escola de Ensino Médio Danton Correa da Silva. Com relação ao Ciep, haverá prioridade para reforma no auditório, uma obra solicitada há seis anos.
Já na escola Danton Correa da Silva, que tem cerca de 1,3 mil alunos, a destinação do recurso de reformas ainda será definida em reuniões. Conforme a diretora Leandra Aires dos Santos, há um outro recurso para obras novas, no valor de R$ 3 milhões, que será utilizado na construção de uma estação de tratamento de esgoto e uma subestação de energia elétrica.
Em Caxias do Sul, recebem o recurso as escolas Victorio Webber, Apolinário, Aristides Germani, José Venzon Eberle e a Escola Estadual Técnica de Caxias do Sul, a Eetcs.
O Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza, a maior escola da cidade e que está com o auditório interditado e necessitando de reformas em toda a estrutura, não recebe os valores porque o montante necessário está no patamar de R$ 500 mil. O pacote do Estado prevê um teto de R$ 150 mil por instituição. Segundo a coordenadora regional, outro projeto de reformas para esta escola será encaminhado, o que depende da desinterdição: uma reunião com os bombeiros para tratar da liberação do PPCI do auditório está marcada para a semana que vem.
Os recursos do último pacote do Estado são para obras menores. A diretora da Eetcs, por exemplo, Elisabete Valmorbida, relata que uma das reformas mais aguardadas é no auditório, com substituição de cadeiras quebradas, piso irregular e reforma do teto para conter infiltrações. Mas uma outra prioridade é o cercamento de toda a área da instituição, que envolve uma parte de área verde, para garantir mais segurança aos alunos e às instalações. São 1,2 mil alunos no total, 400 deles no período noturno, entre as 19h e as 22h. A diretora comenta que já houve furtos de cabos de luz e um cercamento completo garantiria maior segurança.
Outro exemplo é o da Victorio Webber. A diretora Sirlei de Matos comenta que uma das prioridades é a reforma da área coberta externa, que está com telhado quebrado e a madeira da cobertura apodrecida, o que reduz o espaço para os alunos no recreio em dia de chuva.
Na área da 16ª, recebem o valor de R$ 120 mil cada as escolas Irmã Teofânia, de Garibaldi; a escola estadual de ensino fundamental Anselmo Luigi Piccoli, de Bento Gonçalves; e a escola estadual Padre Cobalchini, de Nova Bassano, que tem o ensino médio e técnico em administração. Nesta escola, uma das propostas é o fechamento de um espaço no primeiro andar do Bloco 2 para a criação de quatro salas do curso técnico, como salas de reuniões ou laboratórios, por exemplo.
A única escola contemplada na região da 23ª CRE é a Escola Técnica Bernardina Rodrigues Padilha, de Vacaria, que atende 871 alunos. Conforme a coordenadora regional, Gilvana Baldin, a prioridade para aplicação dos R$ 120 mil é a troca de todas as janelas.
A viabilidade das reformas propostas pelas escolas passará ainda pela avaliação da Secretaria de Educação e das coordenadorias regionais de obras antes que os editais de licitação sejam abertos.