Dois dias depois do acordo para o fim das ocupações nas escolas do Rio Grande do Sul, algumas instituições permanecem de portas fechadas. O termo de liberação das instituições, combinado na terça-feira, foi homologado pela Justiça. Porém, o Piratini diz que só cumprirá as reivindicações depois que todos os colégios forem evacuados. Além disso, os estudantes que mantêm escolas ocupadas estão obrigados por decisão judicial a garantir o acesso de alunos, professores, pais e funcionários aos estabelecimentos e a não impedir a realização das atividades letivas.
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Mesmo assim, na manhã desta quinta-feira, cinco escolas visitadas por ZH permaneciam ocupadas.
No Colégio Protásio Alves, uma corrente mantinha o portão fechado. Um vigilante que trabalha no local esperava desde as 7h para ingressar no prédio, mas ninguém apareceu.
Também sem informações sobre o retorno das aulas, a servidora municipal Márcia Jacoby resolveu levar o filho para o Colégio Estadual Paula Soares, onde na quarta-feira, um grupo de pais tentou dar fim à ocupação rompendo o cadeado na entrada do prédio.
– Sou a favor da greve. Os estudantes estão preocupados com a PL (Projeto de Lei 44). mas agora não sei se não estão extrapolando – disse.
A situação era a mesma no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, no Instituto de Educação General Flores da Cunha e na Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles.