A Secretaria Estadual de Educação projeta necessidade de contratação emergencial de 1.448 professores ao longo do ano e a nomeação de outros 496 aprovados em concursos. Embora não descarte problemas pontuais, o titular da pasta, Vieira da Cunha, não acredita que haverá falta de docentes no início do ano letivo, que ocorre na segunda-feira. Já o Cpers-Sindicato cita um déficit de ao menos 600 docentes, levando em conta os 6,2 mil afastamentos de 2015.
– Quando o ano letivo de 2015 começou havia quase 78 mil professores nomeados no Estado. Seis mil saíram, e nem todas as vagas foram repostas, por isso achamos que vão faltar professores _ diz a presidente do Cpers, Helenir Schürer, ressaltando que em agosto do ano passado ainda havia estudantes sem aulas de química e física.
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Aliás, essas duas disciplinas, junto com Inglês e matemática, devem ser as mais carentes do quadro curricular.
– Não sabemos ainda exatamente o tamanho do problema. Isso só poderá ser dimensionado com o início das aulas, quando os diretores começarem a nos ligar informando as necessidades – argumenta.