Formada na UCS em 2008, Gabriela Verri, 29 anos, comanda sua própria marca, a GVerri. A estilista, filha do técnico Dunga, conversou com o Educa sobre a escolha pela área da moda e os desafios do mercado.
Por que você escolheu fazer o curso de moda?
Ter morado em países que respiram moda, como Itália e Japão, ajudou muito na escolha. Isso aguçou o meu olhar. Eu também sempre gostei de inventar coisas da minha cabeça. Quando chegou o momento de fazer faculdade, meus pais me incentivaram. Eles viram que eu gostava de ficar olhando as vitrinas e pensando nas roupas, no que precisava mudar. Foi muito natural.
Quais são as principais dificuldades para ter o próprio negócio na área?
Todo mundo tem um pouco de medo, é normal. Depois que me formei, fiquei um tempo na Itália trabalhando em um ateliê para vivenciar o dia a dia, ver se era o que eu queria. Quando voltei, tomei a decisão. Gosto muito de ter a minha marca, porque as coleções são bem autorais. É um diferencial para competir com as grandes lojas. Hoje, quem quer empreender vai sentir dificuldade de achar mão-de-obra qualificada, é um dos principais problemas. Não acredito que o mercado esteja fechado. Há espaço para todo mundo.
Que dica você daria para quem está cursando moda e quer entrar no mercado?
As pessoas precisam se ajudar. Não se pode ter medo de pedir ajuda aos colegas de profissão. Quando não sei, pergunto. Além disso, não se pode ter receio de testar e apostar. Se errou, tem de tentar de novo. Ser curioso e ter força de vontade para correr atrás são características que o profissional precisa ter.
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