Para o Cpers-Sindicato, que representa os professores da rede estadual de ensino, o calendário de retorno das aulas presenciais, apresentado nesta terça-feira (1ª) pelo governador Eduardo Leite, é precipitado e irresponsável. Segundo a secretária-geral do sindicato, Candida Rossetto, o governo do Estado não forneceu as condições necessárias para o atendimento em regime de plantão que vem ocorrendo.
— Imagina, então, para o retorno das atividades. Primeiro, o governador precisa fazer a sua lição de casa e controlar a pandemia — avalia.
A entidade apresentou dados de uma pesquisa que revela mais de 180 escolas estaduais com casos confirmados da covid-19 entre educadores. Para Candida, os números são preocupantes e demonstram que o vírus está circulando no ambiente escolar, mesmo sem aulas presenciais.
— Não temos testagem em massa e nem vacina. Voltar significa colocar professores, alunos e pais em condição de cobaia. A nossa posição é de escola fechada são vidas preservadas — destaca.