A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estuda implementar o ensino a distância como uma ferramenta para minimizar os efeitos causados pela pandemia do coronavírus no calendário acadêmico. A proposta de um calendário alternativo não é uma substituição ao ensino presencial e precisa ainda ser aprovado no Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Cocepe).
A projeção da reitoria é iniciar a modalidade no mês de junho. As matrículas não serão obrigatórias, e os alunos que optarem por realizar não terão prejuízos. As disciplinas ofertadas nesta modalidade ainda não foram definidas e serão decididas conforme a realidade de cada um dos cursos e das áreas de ensino. Desde março, os professores da UFPel realizam cursos de capacitação para o ensino online.
Em entrevista ao Chamada Geral da Rádio Gaúcha Zona Sul, a pró-reitora de ensino da instituição, Maria de Fátima Cóssio, afirmou que a decisão é uma alternativa para diminuir os danos causados pela interrupção das atividades, mas não algo que irá substituir o ensino presencial.
— Quando suspendemos primeiramente, acreditávamos que seria por um ou dois meses, e depois poderíamos recuperar. A intenção com essa modalidade é que o aluno não fique um longo período de tempo sem um vinculo com a universidade. Isso pode ser muito prejudicial para a formação destes alunos — afirmou
A UFPel suspendeu nesta semana as atividades acadêmicas até o dia 31 de maio. Os servidores do setor administrativo trabalham de forma remota.
