Professores, entidades estudantis e representativas dos trabalhadores técnico-administrativos de instituições de Ensino Superior público prometem adesão à Greve Nacional da Educação, prevista para acontecer nesta quarta (2) e quinta-feira (3).
Em nota divulgada na sexta-feira passada (27), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) convocou a paralisação em defesa da educação, ciência e tecnologia públicas. No texto, a entidade afirma que "(...) a educação tem sido alvo central do governo federal e de seus seguidores (as) nos Estados. Exemplo disso são os sucessivos bloqueios de verba para as universidades, institutos federais e CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) (...)". A comunicação sugere que, na quarta, sejam feitas atividades internas nas instituições e, na quinta, atos de rua.
Na segunda (30), o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rui Oppermann, declarou publicamente que apoiará a comunidade universitária nas atividades. A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) também deve aderir ao movimento. Nos dias de paralisação, a instituição oferecerá oficinas de ioga, teatro e de "diferenciação de notícias e fake news" para a comunidade em geral. A programação será concentrada no campus São Borja. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) também anunciou que vai aderir à greve.