Fábio Schaffner
Um silêncio incômodo percorre as oficinas desabitadas do Estaleiro Rio Grande, um complexo de 700 mil metros quadrados às margens da Lagoa dos Patos, em Rio Grande, no sul do Estado. Desde o ocaso do polo naval, em 2016, resta pouco da movimentação frenética de quando 12 mil trabalhadores labutavam 24 horas por dia montando estruturas petrolíferas. Agora há apenas o rosnar contido de um guindaste e o passo letárgico dos pouco mais de 200 funcionários dedicados a impedir que o maquinário sucumba à ferrugem.
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