Um silêncio incômodo percorre as oficinas desabitadas do Estaleiro Rio Grande, um complexo de 700 mil metros quadrados às margens da Lagoa dos Patos, em Rio Grande, no sul do Estado. Desde o ocaso do polo naval, em 2016, resta pouco da movimentação frenética de quando 12 mil trabalhadores labutavam 24 horas por dia montando estruturas petrolíferas. Agora há apenas o rosnar contido de um guindaste e o passo letárgico dos pouco mais de 200 funcionários dedicados a impedir que o maquinário sucumba à ferrugem.
Litoral Sul
Notícia
Reciclagem de plataforma de petróleo traz novo ânimo ao polo naval de Rio Grande
Transformação de estrutura gigante em sucata para a indústria siderúrgica gera esperança de que o futuro possa ao menos se aproximar dos tempos de bonança econômica que ficaram para trás em 2016