A falta de uma churrasqueira em casa fez, ao acaso, com que o jovem Bruno Silva, de 29 anos, se tornasse um empreendedor. Com algumas sobras de materiais que tinha em casa - ferro, em resumo - e o conhecimento em soldagem aprendido com o avô ainda criança foi o suficiente para fabricar a sua própria parrilla. O estilo de churrasco com a carne a uma pequena distância da brasa e com o uso de grela ao invés de espeto tem se tornado cada vez mais popular. Com a visita de amigos e familiares que começaram a pedir para que Silva construísse uma igual para eles, percebeu que aquilo poderia virar um negócio, e foi assim que surgiu a Ferro e Brasa Parrillas, há pouco mais de um ano. Esse foi o tema do Santa Maria de Negócios desta semana. Confira a entrevista na íntegra abaixo.
Com a demanda aumentando, Silva foi estudando e se especializando na construção de parrillas tanto com grelhas no estilo uruguaio quanto argentino. As parrillas móveis, de aproximadamente 1,20 metro, saem ao valor de R$ 1,2 mil. As que são construídas em alvenaria variam de acordo com o tamanho. Agora, Silva também fez parcerias com parrilleros que fazem a divulgação do seu produtos, com isso as encomendas também aumentaram. Hoje, a espera é de aproximadamente um mês para entrega da parrilla. Em média, são produzidas cinco parrillas mensalmente.
Silva ainda trabalha em um turno como frentista em um posto de combustível e, no turno inverso, dedica-se à Ferro e Brasa Parrillas. Mas, o desejo é que logo passe a trabalhar exclusivamente com o próprio negócio e em uma sede própria.