A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro. O índice representa estabilidade na comparação com o trimestre anterior, encerrado em outubro de 2022 — quando ficou em 8,3% — e é a menor para o período (novembro a janeiro) desde 2015.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 2,9 pontos percentuais. Já o contingente de pessoas desocupadas no trimestre foi de 9 milhões — o mesmo do trimestre terminado em outubro, mas com queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas nessa condição.
Ainda conforme o IBGE, o nível de ocupação — que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — foi estimado em 56,7%, igualando o percentual alcançado no mesmo trimestre de 2016. Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,6 milhões, o que representa uma queda de 1 milhão em relação ao trimestre terminado em outubro.
A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada (ou 38,5 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo período de 2022.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.835 — 1,6% maior que no trimestre anterior e 7,7% maior em comparação ao resultado dos três meses até janeiro de 2022.