A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerrou nesta sexta-feira (5) de manhã, o leilão do 5G, com a oferta de lotes na última das quatro faixas, a de 26 GHz, considerada a frequência que poderá oferecer o melhor desempenho, com alta velocidade no tráfego de dados e menor latência. As empresas que venceram esta etapa do certame terão por obrigação implementar conectividade nas escolas em contrapartida à possibilidade de usar este espectro em aplicações associadas a nova tecnologia da Internet das Coisas (IoT) e automação industrial.
Segundo o Estadão, a Claro arrematou os primeiro lotes oferecidos: o G1, por R$ 52,8 milhões, e o G2, R$ 52,825 milhões . A Vivo ficou com os lotes G3, G4 e G5, cada um pelo mesmo valor de R$ 52,824 milhões. Todos esses lotes são de abrangência nacional e têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas.
Entre os lotes regionais da faixa de 26 GHz, a TIM arrematou o H19 (Sul), por R$ 8 milhões e ágio de 6,12%; o H25 (Rio, Espírito Santo e Minas), por R$ 11 milhões; e o H31 (São Paulo), por R$ 12 milhões, ágio de 5,97%.
Na quinta-feira, o governo arrecadou R$ 7,1 bilhões no leilão, um ágio médio (valor adicional ao mínimo que era exigido no edital) de quase 250% sobre o lance mínimo. Incluindo os investimentos que as empresas terão de fazer, o leilão já movimentou R$ 43,7 bilhões.
Os principais grupos de telecomunicações - Claro, Vivo e Tim - arremataram os blocos mais nobres, mas quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor.