Alguns empresários do varejo tiveram chance de se adaptar durante a pandemia, transformando vendas que antes eram presenciais em operações totalmente virtuais, com o produto chegando na casa do consumidor após alguns toques na tela do celular. Segundo o presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Sergio Galbinski, os resultados deste ano são bons, mas a recuperação ainda não é suficiente para atingir os patamares de 2019.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, que ouve líderes e empresários para avaliar a situação de diferentes setores e as perspectivas de recuperação da atividade econômica no Estado, Galbinski disse que, na comparação com o ano passado — quando as medidas restritivas estavam no auge —, os números são positivos.
— É uma gangorra muito grande. Alguns produtos vendem menos, e outros vendem mais. Estamos em direção a uma recuperação — afirmou, apostando no avanço da vacinação para a melhora da economia.
A esperança do presidente da AGV é de que as festas de fim de ano tragam o retorno das boas vendas, com geração de emprego e mais consumo. Até novembro e dezembro, ele acredita que os números de 2019 possam ser alcançados.
A aposta para o final do segundo semestre está no setor do vestuário — menos consumido devido ao isolamento social. A mudança da moda neste mais de um ano em casa também é um fator para a aposta.
— A moda mudou muito, as roupas estão mais folgadas e confortáveis. O pessoal ficou muito tempo em casa, e até mudou de tamanho. Seja pra mais ou pra menos (risos).