O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quinta-feira (27) que a eventual prorrogação do auxílio emergencial depende do ritmo de vacinação e da evolução da pandemia.
— O auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada. Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode, sim, ser renovada — disse, em participação em evento realizado pela Coalizão Indústria.
Para o ministro, se o país continuar a vacinação em massa, a reabertura da economia pode tornar desnecessária a prorrogação do auxílio.
— Se conseguimos vacinar 70% da população, com 100% dos idosos imunizados, não seria necessário estender o auxílio — afirmou.
O ministro chegou a dizer que o governo poderá aumentar a "economia de guerra" caso haja uma nova onda de casos de covid-19 no país.
— Se a pandemia fustigar novamente, se uma variante não for atacada pela vacina, se não estiver funcionando, vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo está pronto, bata acionar a cláusula de calamidade da PEC Emergencial — respondeu, em participação durante evento realizado pela Coalizão Indústria.
Mais uma vez, o ministro reforçou que não irá faltar dinheiro para a saúde e nem para uma eventual necessidade de renovação do auxílio emergencial e de outras medidas.