O presidente Jair Bolsonaro comentou, em transmissão ao vivo em sua conta no Facebook, sobre os dados de emprego divulgados nesta quinta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostraram perda recorde de 8,876 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho entre abril e junho, em plena pandemia do coronavírus. Como exemplo de Estado afetado pela crise econômica decorrente da doença, ele citou o Rio Grande do Sul.
— Eu sei que economia se recupera e saúde, não. Mas tem de fazer a conta — disse.
Mais uma vez, o presidente atacou prefeitos e governadores que adotaram medidas de restrição de circulação por período prolongado como forma de diminuir o contágio por covid-19. Na referência ao Rio Grande do Sul, afirmou que a doença está se propagando de forma mais acelerada no Estado.
— Ficou fechado por quatro meses e arrebentou a economia do Rio Grande do Sul. Vai ficar mais quatro meses agora? — questionou.
Ele também aludiu ao seu adversário no segundo turno da eleição presidencial de 2018, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT):
— Aquele outro cara, se tivesse ganho, apoiaria a medida do fecha tudo?
Perto de o Brasil chegar à marca 100 mil mortos pela covid-19, o presidente também comentou sobre a possibilidade de se atingir essa marca, ao lado do ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello:
— A gente lamenta todas as mortes, vamos chegar a 100 mil, mas vamos tocar a vida e se safar desse problema.