Afetado pela crise do coronavírus, o Rio Grande do Sul voltou a perder empregos com carteira assinada. Em maio, o Estado fechou 32,1 mil vagas de trabalho formal. O saldo decorreu da diferença entre 75,2 mil demissões e 43,1 mil contratações, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (29). Os dados integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Conforme o levantamento, o Rio Grande do Sul teve o quarto pior desempenho do país. São Paulo perdeu 103,9 mil postos formais, seguido por Rio de Janeiro, que encerrou 35,9 mil, e Minas Gerais, com fechamento de 33,6 mil.
O saldo nacional também ficou no vermelho. No mês passado, o Brasil perdeu 331,9 mil empregos. O resultado decorreu da diferença entre 1,05 milhão de demissões e 703,9 mil contratações.
Apesar do desempenho negativo, o corte de empregos no Rio Grande do Sul foi menor em maio do que em abril. No quarto mês do ano, o Estado havia fechado 76,8 mil vagas, reflexo dos estragos causados pela pandemia.
No acumulado de 2020, os gaúchos amargam perda de 86,5 mil postos com carteira assinada. O número é superior à população de um município como Lajeado (84 mil habitantes), no Vale do Taquari.