A comissão especial que analisa a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados retoma nesta terça-feira (25) as discussões sobre o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) — apresentado no último dia 13. Há ainda 77 parlamentares inscritos para falar antes que se passe ao processo de votação do parecer.
A votação do texto na comissão é projetada para ocorrer na quarta-feira (26), para que na semana que vem comece a discussão no plenário da Câmara. A articulação é para que a votação na Casa ocorra antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.
No entanto, as propostas apresentadas pelo PSL — partido do presidente Jair Bolsonaro — para mudar a reforma da Previdência em favor de corporações públicas podem atrasar a votação, além de reduzir a economia gerada com as mudanças no sistema previdenciário. A avaliação é do presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM).
Deputados do PSL apresentaram destaques que favorecem o segmento de segurança pública, como policiais civis, militares e federais, além de agentes penitenciários, vigilantes e guardas municipais. Segundo Marcelo Ramos, o PSL é um dos partidos que têm mais sugestões para serem votadas separadamente, o que já contribuirá para atrasar a conclusão da votação na comissão especial.