A taxa de desocupação no Brasil subiu para 12,4% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao período de três meses imediatamente anterior (novembro a janeiro), quando o índice ficou em 11,6%.
A taxa divulgada nesta sexta-feira significa que a população de pessoas desocupadas cresceu de 12 milhões para 13,1 milhões no período comparativo de três meses. No confronto com igual trimestre de 2018, houve estabilidade.
O total desalentados, ou seja, que desistiram de procurar trabalho, é recorde da série histórica, somando 4,9 milhões de pessoas. O número representa alta de 6% (mais 275 mil indivíduos) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.
A população fora da força de trabalho (65,7 milhões) é também recorde da série histórica, com alta de 0,9% (mais 595 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% (mais 754 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.285 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa alta de 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,416 bilhões no trimestre até fevereiro, acréscimo de 2,0% ante igual período do ano anterior.