O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou nesta terça-feira (26) que a meta de inflação para 2021 será de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (taxa entre 2,25% e 5,25%). Além disso, o CMN confirmou a meta de inflação de 4,25% para 2019, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (taxa entre 2,75% e 5,75%)
A decisão foi tomada no encontro da tarde desta terça do conselho, que é formado por Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e Banco Central.
— Isso representa mais um passo para a obtenção, de forma sustentável, de taxas de inflação mais baixas na economia brasileira — diz nota distribuída pela Fazenda.
Além disso, o CMN confirmou a meta de inflação de 4,25% para 2019, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (taxa entre 2,75% e 5,75%). O conselho também confirmou a meta de inflação de 4,00% para 2020, com margem de 1,5 ponto percentual (taxa entre 2,5% e 5,5%).
Para este ano de 2018, a meta estabelecida é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (taxa entre 3,0% e 6,0%).
— Passados dezenove anos de implantação, o regime de metas ganhou maturidade que permite avançar na obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável. A adoção de uma abordagem gradual, combinada com a presença de expectativas de inflação ancoradas, fazem com que esse processo ocorra de forma suave e sustentada — diz o comunicado.
A Fazenda cita ainda que "a percepção de que a economia brasileira pode conviver com taxas de inflação mais baixas de forma sustentável se manifesta nas expectativas dos analistas de mercado". A nota menciona as projeções coletadas pela pesquisa Focus, do Banco Central, que mostra mediana das estimativas para 2019 e 2020 em 4,25% e 4,00%, respectivamente.
"Esta perspectiva da inflação foi beneficiada pelo redirecionamento da política econômica e a adoção de reformas e ajustes que, combinados com a condução da política monetária, permitiram reancorar as expectativas de inflação", afirma o texto.