Pelo terceiro pregão consecutivo, o dólar fechou novamente em alta nesta terça-feira (15), cotado a R$ 3,661. Assim como na segunda-feira (14), a alta da moeda norte-americana bateu recorde e é a maior em dois anos.
A última vez que o dólar ultrapassou esse valor foi no dia 7 de abril de 2016, quando encerrou o dia vendido a R$ 3,694.
A alta ocorre mesmo com ajustes na atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Na última sexta-feira (11), após o fechamento do mercado, o BC anunciou ajustes nos leilões de contratos de swaps cambiais, equivalentes à venda de dólares mercado futuro.
O banco passou a fazer leilões com vencimento em junho e antecipou operações adicionais.
Com os ajustes, o BC iniciou a oferta diária de rolagem integral de 4.225 contratos, com vencimento em junho. Além disso, passou a fazer a oferta adicional de 5 mil novos contratos ao longo do mês e não apenas ao final como estava previsto.
Análise
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que a alta do dólar nos últimos dias é um movimento internacional de fortalecimento da moeda dos Estados Unidos e que isso tem ocorrido em todos os países emergentes.
— O Brasil não está imune a isso — afirmou Guardia, defendendo a manutenção da estratégia de ajuste fiscal do país.