As obras do novo terminal de passageiros do Aeroporto Salgado Filho estão sendo demolidas. O trabalho começou há menos de uma semana. Segundo o presidente da empresa HTB, que integra o consórcio responsável pelos trabalhos no aeroporto, Detlef Dralle, o que foi construído ficou muito tempo desprotegido:
— A gente estudou reaproveitá-las, mas o custo de correção é maior do que fazer novas.
As obras começaram em outubro de 2013. A primeira etapa da ampliação deveria ter ficado pronta em maio de 2014. A construtora catarinense Espaço Aberto, responsável pela execução da obra a pedido da Infraero, chegou a ser multada em R$ 161 mil por causa do atraso na primeira etapa do cronograma.
Até maio de 2016, ano em que todas as obras deveriam ter ficado prontas, apenas 19,2% dos trabalhos foram realizados. Em virtude do anúncio da concessão do Salgado Filho à iniciativa privada e de recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), os contratos no aeroporto foram encerrados.
Houve ao menos 12 paralisações motivadas por greve dos operários que reclamaram das condições de trabalho. A Infraero chegou a pagar R$ 33 milhões na ampliação.
A Espaço Aberto, autorizada pela Infraero, buscou contratar a construtora Damiani para concluir os serviços, já que a empresa catarinense enfrentava dificuldades para executá-los.
