A bilionária soma de restos a pagar na área de saúde chama a atenção não apenas pelo que deixou de ser realizado, mas pelo efeito para os próximos anos. Restos a pagar significam despesas que não foram pagas enquanto pessoas aguardavam na fila por uma consulta, um exame ou uma cirurgia no serviço público. Com a mudança nas regras para o cálculo do Orçamento, a falta de agilidade ou empecilhos impostos para o uso dos recursos vai se transformar em dinheiro a menos no caixa dos anos seguintes. "Se a capacidade do uso de recursos é limitada, isso se reflete também no montante que será reservado para anos que vierem", afirma a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Eli Iola Gurgel.
Economia
Municípios são os mais prejudicados com represamento
Estadão Conteúdo