Alvo de privatização proposta pelo Ministério de Minas e Energia, a Eletrobras mantém atividades no Rio Grande do Sul. Fundada em 1962, a estatal é dona de 32,59% das ações da CEEE. Além disso, controla duas subsidiárias no setor elétrico gaúcho, a Eletrosul e a CGTEE, das quais é proprietária de quase 100% dos papéis.
Eletrosul
Um dos segmentos em que a Eletrobras atua é o de transmissão de energia, no qual tornou-se líder nacional, com quase metade de todas as linhas do país. No Rio Grande do Sul, a responsável da empresa por essa atividade é a Eletrosul, cuja sede fica em Florianópolis (SC).
Além disso, a subsidiária opera na geração de energia no Estado. Nesse segmento, possui a hidrelétrica Passo São João (77 MW), na região de Roque Gonzales, o complexo eólico Campos Neutrais (583 MW), em Santa Vitória do Palmar e Chuí, e o parque eólico Cerro Chato (217 MW), em Santana do Livramento.
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– A Eletrosul decidiu ampliar o escopo de atuação. Nos últimos anos, passou a investir em parques eólicos. Resolveu mirar no Rio Grande do Sul, onde a vocação eólica é tão boa ou melhor do que a de Estados do Nordeste – explica o analista André Henrique Trein, da Fundamenta Investimentos.
A Eletrosul também atua em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul e mantém participação em empreendimentos em Rondônia, Pará e Mato Grosso. O quadro total de funcionários da subsidiária é formado por cerca de 1,3 mil pessoas.
CGTEE
A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) opera a Usina Termelétrica Presidente Médici em Candiota, na Região Sul, onde a capacidade instalada de geração é de 796 megawatts (MW).
Batizada de Fase C, a unidade mais moderna do parque iniciou as atividades em 2011. Nos próximos meses, deve perder a companhia das fases A e B, que estão sendo retiradas de operação.
Outras duas usinas termelétricas que a CGTEE mantinha no Rio Grande do Sul, em São Jerônimo e Porto Alegre, foram desativadas a partir de 2013.