Mais uma reunião com investidor ocorreu nesta terça-feira para negociar a venda de parte da Guerra. A fabricante de implementos rodoviários está em recuperação judicial há dois anos.
Advogado que conduz o processo, Angelo Coelho aposta na negocição das chamadas Unidades Produtivas Isoladas. A UPI permite a venda de partes da empresa sem que o comprador tenha que assumir o passivo, ou seja, as dívidas.
No caso da Guerra, os débitos com credores ficam em torno de R$ 130 milhões. O dinheiro da venda das UPIs iria para quitar dívidas.
A proposta, que integra o plano de recuperação judicial, já foi aprovada por credores. É aguarda ainda a autorização da Justiça.
- A ideia é que o comprador mantenha a operação de parte da empresa, que é muito importante para economia. A possibilidade de venda já foi aprovada por credores como Gerdau e Usiminas. - ressalta o advogado.
A Guerra tem quatro plantas industriais. A sede fica em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha.
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