A forte queda recente vista nas bolsas da China não deve afetar o consumo no país significativamente, segundo avaliação da Capital Economics.
- Mesmo no pico da bolha (dos mercados acionários chineses), apenas 50 milhões de investidores, ou cerca de um a cada 30 chineses, possuíam ações do tipo A - disse Julian Evans-Pritchard, analista da consultoria britânica, referindo-se aos papéis de empresas negociados tanto em Xangai quanto em Shenzhen.
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Nos EUA, essa relação é de um investidor a cada sete pessoas, segundo o analista.
- Visto que os mercados acionários (da China) não deram nenhum impulso perceptível aos gastos, não há razão para esperar que eles agora arrastem (o consumo) para baixo - ponderou Evans-Pritchard.
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Além disso, os chineses que investem em ações tendem a ter mais renda disponível, uma vez que mais de 80% deles possuem saldos que excedem 10 mil yuans (US$ 1.610), o que equivale a mais da metade do salário médio anual do país, diz o analista. Já as famílias de baixa renda praticamente não serão afetadas pela queda nas ações, prevê Evans-Pritchard.