A Avianca seguiu a estratégia anunciada semana passada pela concorrente Azul e também anunciou que suas tarifas durante o período da Copa custarão até R$ 999. Mas a empresa decidiu ir além e estender o período em que a tarifa máxima vigorará: de fevereiro até o final de julho. No caso da Azul, o valor vigorará apenas de dois dias antes a dois dias depois da Copa.
O presidente da companhia, José Efromovich, "assegurou que o estabelecimento da tarifa máxima não significará que as passagens serão niveladas pelo alto.
- Não vamos mudar a política de preços de quem compra com antecedência - disse Efromovich, indicando que hoje estão disponíveis passagens por volta de R$ 300. - O que muda é que se a compra for feita durante a Copa, não vai se surpreender com um valor como R$ 1.600, porque não vai pagar mais que R$ 999.
Os valores estarão disponíveis a partir do dia 16. Embora a Azul tenha informado que o custo da estratégia atingiria R$ 20 milhões, a Avianca não deve registrar perdas, afirmou Efromovich, lembrando que a companhia deve registrar em 2014 o primeiro lucro líquido de sua história, após ter obtido em 2013 o primeiro lucro operacional (Ebitda). O executivo não antecipou valores porque disse que os dados finais ainda não foram fechados. Avaliou, no entanto, que deverá haver uma queda da demanda no período da Copa.
- A Copa não é o melhor dos períodos para as companhias aéreas, haverá uma retração da demanda - comentou, acrescentando que a companhia fará adaptações de horário, mas não cancelamento de vôos.
A Avianca solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) 430 voos adicionais para o período da Copa. Conforme o presidente da companhia, José Efromovich, o número corresponderá a um aumento de 6,4% no número de voos diários operados pela empresa, que atualmente é de 176, para 187, reforçando a atuação para as cidades-sede.