Em 2010, a Petrobras fechou um contrato de US$ 825,6 milhões com a Construtora Odebrecht para serviços na área de segurança e ambiente em 10 países no valor de US$ 825,6 milhões. Segundo reportagem publicada no site do jornal O Estado de S.Paulo, na tarde desta sexta-feira, a cifra teria sido superfaturada com o pagamento de R$ 7,2 milhões pelo aluguel de três máquinas de fotocópias e R$ 3,2 milhões pelo aluguel de um terreno próprio, na Argentina, e salário mensal de pedreiro de R$ 22 mil, nos Estados Unidos.
Documentos obtidos pelo Broadcast, agência de notícias em tempo real do jornal, mostram indícios de direcionamento na licitação, sobrepreço e falhas contratuais. O acordo foi assinado durante a presidência de José Sergio Gabrielli na estatal. Em nota, Gabrielli, que deve disputar o governo da Bahia, negou a existência de irregularidades nos termos.
Ainda de acordo com o texto, já haveria sido realizado um corte de itens previstos no contrato no valor de pelo menos US$ 344 milhões. A medida foi tomada depois que a auditoria da estatal considerou a contratação equivocada e recomendou sua revisão.