A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu em julho R$ 94,293 bilhões. O resultado mostrou uma alta real (com correção pelo IPCA) de 0,89% em relação a julho do ano passado. Sobre junho deste ano, a arrecadação subiu 10,02%. No acumulado do ano até julho, a arrecadação soma R$ 638,278 bilhões, apresentando um crescimento real de 0,55% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados acabam de ser divulgados pelo Receita Federal.
Ainda não há sinais de recuperação no início do segundo semestre. Segundo dados divulgados pela Receita, a arrecadação acumulada no ano apresentou um crescimento real de apenas 0,55%. Esse ritmo de crescimento está bem abaixo do projetado pela Receita para todo o ano de 2013, que estima uma expansão entre 3,5% e 3%. Faltando cinco meses para o final do ano, os dados indicam uma dificuldade grande para atingir essa estimativa.
Entre os fatores que atrapalham o crescimento da arrecadação estão a desoneração tributária - em especial para a folha de pagamento, Cide-combustível, IPI de automóveis e IOF incidente sobre crédito para pessoa física.
Os dados da economia, que apontam um crescimento mais lento, também influenciaram o resultado. De dezembro de 2012 a junho de 2013, a produção industrial cresceu apenas 1,15% e a venda de bens e serviços, 3,95%.
A arrecadação das receitas administradas, que excluem taxas e contribuições cobradas por outros órgãos, apresenta ao longo do ano um ritmo de crescimento irregular, tendo começado o ano com alta de 6,74%, passando de 3,74% em fevereiro, depois queda de 0,47% em março, -0,17% em abril, uma ligeira recuperação de 1,09% em maio. Mas nos meses de junho e julho, o ritmo de crescimento ficou abaixo de 1%, sendo de 0,79% em junho e de 0,98% em julho.