O Fundo Monetário Internacional (FMI) analisa a possibilidade de emprestar US$ 1 bilhão para socorrer o Chipre, que passa por profunda crise econômica. A iniciativa foi anunciada pela diretora-geral do FMI, Christine Lagarde. A crise no Chipre deve receber um socorro no valor total de US$ 10 bilhões a partir de recursos do FMI, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia - a chamada troika.
Porém, no caso do FMI, o total do empréstimo deve ser submetido à decisão do colegiado, em maio. "As autoridades cipriotas apresentaram um programa de reformas ambicioso e de vários anos para lidar com os desafios econômicos que enfrentam", disse Lagarde.
Em nota, o FMI informou que os objetivos do programa do governo do Chipre são buscar a estabilidade do sistema financeiro, a sustentabilidade orçamentária e a recuperação da atividade econômica. O acordo do Chipre com a troika contempla um prazo de amortização de 22 anos para os US$ 10 bilhões de euros do resgate, com juros de 2,5%. A crise econômica gerou também instabilidade política e repercussões na sociedade do país.