O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou 0,15 ponto percentual na terceira prévia do mês, ao atingir 0,78% ante 0,63%. Seis dos oito grupos pesquisados tiveram elevações no índice, com destaque para habitação (de 0,04% para 0,65%). Entre os fatores que provocaram o acréscimo está a tarifa de eletricidade residencial (de -4,99% para -0,20%).
No grupo alimentação, a taxa subiu de 1,39% para 1,42%. Nesse caso, a principal elevação foi verificada nas frutas (de 2,20% para 3,85%). Nos demais grupos com acréscimos foram verificadas as seguintes variações: saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,59%), alta puxada pelos medicamentos ( 0,14% para 0,44%); vestuário (de 0,51% para 0,68%), com alta nos preços das roupas (de 0,58% para 0,71%); comunicação (de 0,40% para 0,48%) com destaque para pacote de telefonia fixa e internet (de 0,63% para 1,40%) e educação, leitura e recreação (de 0,31% para 0,32%), sob a influência do reajuste de preço de ingressos para show musical (3,02% para 3,13%).
Os demais grupos registraram decréscimos. Em transportes (de 0,78% para 0,60%), o resultado se deve à redução da taxa da gasolina (de 2,88% para 1,83%). O mesmo movimento foi observado em despesas diversas (de 0,26% para 0,19%), com a influência da estabilidade de preço dos cigarros (de 0,07% para 0,00%). Os cinco itens que mais contribuíram para o acréscimo do IPC-S foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,06%); gasolina (de 2,88% para 1,83%); tomate (de 9,31% para 9,79%); cebola (de 17,41% para 22,4%) e empregada doméstica (de 1,35% para 1,46%).