O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou alta de 0,28% no fechamento de março - variação bem abaixo da anterior (0,8%). No acumulado do ano, a taxa atingiu 1,47% e, nos últimos 12 meses, 7,25%. O INCC-M, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), é um dos três componentes do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado como base para o reajuste do aluguel.
Houve recuo na intensidade de reajuste nos dois componentes da taxa, mas a mão de obra foi o item que mais influenciou passando de 1% para 0,14%. Em materiais, equipamentos e serviços, o índice atingiu 0,42% ante 0,59%.
No cumulado de 12 meses, porém, a mão de obra apresentou o maior avanço (9,34%) enquanto o item materiais, equipamentos e serviços subiu 5,13%. Nesse último segmento, o resultado, na virada do mês, reflete os decréscimos em materiais para instalação (de 1,42% para 1,12%) e equipamentos para transporte de pessoas (de 0,9% para - 0,03%), além da perda de força em serviços (de 0,67% para 0,04%).
A pesquisa mostra que o fim do período de reajuste salarial em Belo Horizonte fez com que, na capital mineira, os valores pagos a pedreiros e outros profissionais do setor ficassem quase estáveis. A taxa passou de uma alta de 6,27% para 0,08%.
Em cinco das sete capitais onde é feito o levantamento foram constatados decréscimos no INCC-M: Brasília (de 0,15% para 0,14%); Belo Horizonte (de 3,48% para 0,27%); Recife (de 0,29% para 0,09%); Porto Alegre (de 1,65% para 0,44%) e São Paulo (de 0,33% para 0,21%). Ocorreram aumentos em Salvador (de 0,54% para 0,55%) e no Rio de Janeiro (de 0,13% para 0,39%).