Os grupos de Materiais e Equipamentos e de Serviços provocaram a desaceleração do Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) de 0,24% para 0,23% na passagem de outubro para novembro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os quatro subgrupos que compõem o índice relativo a Materiais e Equipamentos e os três itens que compõem o índice relativo a Serviços apresentaram retração.
Dentro de Materiais e Equipamentos, que passou de 0,51% para 0,26%, o subgrupo materiais para estrutura, que apresentou desaceleração de 0,28% para 0,06%, foi influenciado por material metálico (de 0,19% para -0,10%), material de madeira (de 0,15% para 0,12%) e material à base de minerais não metálicos (de 0,35% para 0,11%). Já o subgrupo materiais para instalação, que passou de 1,24% para 0,57%, foi influenciado por instalação hidráulica (de 1,20% para 0,40%) e instalação elétrica (de 1,30% para 0,85%).
O subgrupo materiais para acabamento, que desacelerou de 0,49% para 0,45%, foi influenciado por revestimentos, louças e pisos (de 0,52% para -0,02%), esquadrias e ferragens (de 0,51% para 0,23%) e madeira para acabamento (de 0,54% para 0,46%). Já Pedras ornamentais para construção acelerou de 0,55% para 0,62%, Produtos químicos foi de 0,60% para 0,90% e Material para pintura passou de 0,31% para 1,15%.
No grupo Serviços, que registrou 0,42% em outubro e 0,10% neste mês, o item aluguéis e taxas passou de 0,25% para 0,16%, enquanto o item serviços pessoais desacelerou de 0,58% para 0,06%. O item serviços técnicos recuou de 0,52% para 0,05%.
Já o grupo Mão de Obra registrou alta de 0,24% em novembro, na comparação com 0,01% em outubro. O item auxiliar passou de estabilidade para 0,26%, o técnico acelerou também de estabilidade para 0,18% e o especializado foi de 0,05% em outubro para 0,34%.