Um atraso aqui, outro ali. Rapidamente, uma conta pode virar uma bola de neve difícil de ser paga, especialmente se for no cartão de crédito com seus altos juros. A situação é grave e, pelo menos, 59 milhões de pessoas físicas estavam negativadas no Brasil ao final do mês de abril, conforme o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
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A assessoria DSOP Educação Financeira elaborou estas dicas para ajudar a sair da inadimplência. Avalie o que faz sentido no seu caso e arregace as mangas para colocar as contas em dia.
9 dicas para sair da inadimplência
1. No papel: defina as contas de necessidade básica (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que têm juros mais altos como prioridades de pagamento. Anote todas as dívidas e, assim, é possível enxergar as despesas mensais para fazer cortes.
2. Conheça os seus gastos: anote durante 30 dias todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Até mesmo gastos pequenos. No final do período, você deve compreender para onde foi o dinheiro e avaliar onde os custos podem ser diminuídos.
3. Negocie quando for possível: se decidiu negociar uma dívida, avalie se é realmente possível custear as prestações e quitar a dívida sem causar mais problemas.
4. Cuidado com a troca de dívidas: pense bem se optar por um crédito consignado é uma boa ideia. Apesar de oferecer juros baixos em comparação ao cartão de crédito, cheque especial e financiamentos, o pagamento é retido diretamente do salário. Então, quem já está com dificuldade em administrar as finanças e tem a renda reduzida pode acabar com novos endividamentos e problemas ainda maiores.
5. Repense as suas compras: se questione sobre a necessidade real das novas aquisições. São produtos que você precisa de verdade? É uma compra motivada por impulso ou influência de outras pessoas? Isso pode ajudar a gastar melhor o seu dinheiro.
6. Poupe primeiro, compre depois: um hábito pouco recorrente é guardar dinheiro antes de gastar. Ao desejar a compra de algo que está fora do alcance no momento, pesquise preços e comece a juntar recursos para pagar à vista. Além de conseguir um preço melhor por conta de descontos, evitará acumular parcelas.
7. Entenda os seus rendimentos: tanto trabalhadores assalariados quanto de renda variável podem se perder, no final das contas, em quanto realmente recebem para gastar. Uma vez que não se sabe o quanto ganha, não se sabe o limite de gastos que pode ter nem consegue fazer um planejamento adequado.
8. Foque nos sonhos: em momentos de crise financeira, é importante resgatar sonhos e objetivos que realmente importam e que te motivam a dar a volta por cima. Faça uma lista com três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser sair das dívidas.
9. Depois de sair das dívidas, invista: com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a força de poupança após os cortes, para realizar o sonho de sair das dívidas. Aplique o dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista.